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domingo, 2 de janeiro de 2011

Dilma defende liberdade de imprensa e diz não sentir 'ressentimento ou rancor'

A presidente Dilma Rousseff, 63, defendeu a liberdade de imprensa e, com a voz embargada, afirmou que não tem qualquer "arrependimento, ressentimento ou rancor". 

"Reafirmo meu compromisso inegociável com a garantia plena das liberdades individuais; da liberdade de culto e de religião; da liberdade de imprensa e de opinião", disse. 

"Reafirmo que prefiro o barulho da imprensa livre ao silêncio das ditaduras. Quem, como eu e tantos outros da minha geração, lutamos contra o arbítrio e a censura, somos naturalmente amantes da mais plena democracia e da defesa intransigente dos direitos humanos, no nosso país e como bandeira sagrada de todos os povos", completou, muito aplaudida. 

Emocionada, afirmou que entregou sua juventude "ao sonho de um país justo e democrático", referindo-se à militância política durante os anos da ditadura militar (1964-1985), quando foi presa e torturada. 

"Dediquei toda a minha vida a causa do Brasil. Entreguei minha juventude ao sonho de um país justo e democrático. Suportei as adversidades mais extremas infligidas a todos que ousamos enfrentar o arbítrio. Não tenho qualquer arrependimento, tampouco ressentimento ou rancor", afirmou.