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quinta-feira, 9 de dezembro de 2010

Secretaria de Saúde de Itaí participa do Dia Mundial de Combate a Aids

Trabalho educativo sobre as formas de se prevenir contra as doenças sexualmente transmissíveis e Aids é feito o ano todo pela Secretaria de Saúde de Itaí. Próximo a 1º de dezembro, Dia Mundial de Combate a Aids, foram feitas palestras educativas e distribuição de folhetos nas unidades de ESF (Estratégia de Saúde da Família).
A sensibilização dos jovens começou em novembro, quando houve uma palestra de orientação quanto à prevenção de doenças sexualmente transmissíveis (DST) e Aids para alunos do 3º ano do Ensino Médio da Escola Estadual Abílio Raposo Ferraz Júnior. As orientações foram dadas pela enfermeira Fabiola Corral da Silva, do posto de ESF Monte Alto. Nesta unidade de saúde do município também houve uma palestra para 20 pacientes a respeito do vírus HIV, meio de transmissão e tratamento da doença. Agentes comunitários de saúde foram os responsáveis pela atividade, coordenados pela enfermeira Fabiola. 

Na Unidade Básica de Saúde Dr. Durval Garcia, onde são realizados os testes rápidos de Aids, foram distribuídos folhetos. No posto de ESF da Capitão Cesário, na última reunião do Projeto Roda de Conversa (Fala Sério) em novembro, o tema também foi abordado pela assistente social Dilma Marata. Tal projeto reúne adolescentes em risco social encaminhadas pelo Conselho Tutelar para aprendizagem de temas em saúde. 

Segundo o Ministério da Saúde a mudança de atitude frente a prevenção da Aids deve mudar principalmente entre os jovens. Resultado do Boletim Epidemiológico Aids/DST, divulgado pelo Ministério da Saúde, aponta que, embora eles tenham elevado conhecimento sobre prevenção da Aids e outras doenças sexualmente transmissíveis, há tendência de crescimento do HIV nesse grupo. 

O levantamento feito entre jovens, realizado com mais de 35 mil meninos de 17 a 20 anos de idade, indica que, em cinco anos, a prevalência do HIV nessa população passou de 0,09% para 0,12%. O estudo também revela que quanto menor a escolaridade, maior o percentual de infectados pelo vírus da Aids (prevalência de 0,17% entre os meninos com Ensino Fundamental incompleto e 0,10% entre os que têm Ensino Fundamental completo). 

De acordo com a Pesquisa de Comportamento, Atitudes e Práticas da População Brasileira (PCAP 2008), 97% dos jovens de 15 a 24 anos de idade sabem que o preservativo é a melhor maneira de evitar a infecção pelo HIV, mas o uso cai à medida que a parceria sexual se torna estável. O percentual de uso do preservativo na primeira relação sexual é de 61% e chega a 30,7% em todas as relações com parceiros fixos. 

Aids no Brasil – Os novos números da Aids (doença já manifesta) no Brasil, atualizados até junho de 2010, contabilizam 592.914 casos registrados desde 1980. A epidemia continua estável. A taxa de incidência oscila em torno de 20 casos da doença por 100 mil habitantes. Em 2009, foram notificados 38.538 casos. Observando-se a epidemia por região em um período de 10 anos – 1999 a 2009 – a taxa de incidência no Sudeste caiu (de 24,9 para 20,4 casos por 100 mil habitantes). Nas outras regiões, cresceu: 22,6 para 32,4 no Sul; 11,6 para 18,0 no Centro-Oeste; 6,4 para 13,9 no Nordeste e 6,7 para 20,1 no Norte. Vale lembrar que o maior número de casos acumulados está concentrado na região Sudeste (58%).